O Instituto de Relações Governamentais – IRELGOV, primeiro instituto de relações governamentais do Brasil, foi criado em 2014 com o objetivo de elevar o grau de profissionalismo, competência e padrões éticos dos profissionais que trabalham com relações governamentais, posicionando-se como um think tank para a área.
O IRELGOV tem dois objetivos claros: o primeiro de promoção e defesa da Reputação dos profissionais de relações governamentais, desmitificando a sua atuação por meio do diálogo constante com a sociedade e o governo; o segundo é a Educação, através do intercâmbio e aprendizado das técnicas, estratégias e fundamentos da melhor comunicação, que permita o patrocínio ético dos interesses da sociedade civil perante os atores governamentais.
Para alcançar esses objetivos, o IRELGOV tem como princípios a legitimidade, a legalidade, a transparência e as boas práticas, desenvolvendo informação e trazendo conhecimento relevante para o dia a dia do profissional de relações governamentais de forma a fomentar o diálogo entre os diversos setores envolvidos com o tema e compreender as tendências atuais.
Objetivos
O IRELGOV é uma entidade sem fins lucrativos mantida por contribuições anuais feita por seus associados, profissionais e empresas. O trabalho da diretoria e conselheiros é feito de forma voluntária, sem remuneração.
O Instituto não tem cunho partidário, ideológico ou religioso e não é filiado a nenhuma instituição.
Posicionamento sobre a regulamentação do lobby
O IRELGOV acompanha as discussões sobre a regulamentação do Lobby, tanto no Senado Federal, quanto na Câmara dos Deputados e também no Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), que criou um Grupo de Trabalho para propor mudanças à regulamentação vigente nas atividades de lobby no Brasil.
O IRELGOV acredita que a regulamentação da atividade do Lobby é fundamental, desde que vise fomentar o diálogo e a participação da sociedade na construção de políticas públicas, bem como a melhoria da qualidade de vida da população, por meio de um processo transparente, ético, legítimo e colaborativo.
O debate sobre a regulamentação do lobby no Brasil começa a aceitar e discutir que se trate a atividade de relações governamentais como instrumento democrático, que objetive a construção de um ambiente regulatório equilibrado; que seja instituído por um modelo aberto de democracia participativa; e que seja garantida voz às partes impactadas pela norma resultante de processos de decisão política. É nessa direção que o IRELGOV espera que o debate evolua.
O foco dessa discussão deve estar nos processos e procedimentos de participação das partes impactadas durante a criação e revisão de políticas públicas, com definição de boas práticas e de sanções para aplicação às más práticas.
Representar interesses em processos de decisão política é contribuir para seu resultado com dados, informações, análises de risco e impacto, argumentos e sugestões, agindo de boa-fé e observando a integridade do conteúdo oferecido ao tomador de decisão e às demais partes interessadas.
A Regulamentação do Lobby não deve ser interpretada como a normatização da profissão e da disciplina do Lobby como atividade, que são matérias de natureza diversa e devem ser objeto de norma específica. O IRELGOV sugere que este ponto seja discutido à parte.
Saiba também o posicionamento do IRELGOV sobre a inclusão da atividade de relações governamentais na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, AQUI.
Conheça o Conselho Deliberativo, Estatuto Social e a Carta de Princípios do IRELGOV.