RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS SOB A ÓTICA FEMININA
Não é apenas uma obra sobre a força das mulheres. O livro “Relações Governamentais sob a ótica feminina”, primeiro lançamento do selo editorial IRELGOV (2021) – de coautoria e organizado por Beatriz Gagliardo – reúne vários estudos e histórias sobre a multiplicidade da trajetória de mulheres que enfrentaram as adversidades e preconceitos de um universo de trabalho masculinizado, como o de relações governamentais. Dezenove especialistas da área que transformam o país diariamente participam da obra, na qual mostram que é possível discutir sobre política, equidade de gênero, representatividade e diversidade, para além das temáticas do universo feminino.
O título foi o escolhido pelo Instituto de Relações Governamentais (IRELGOV) para o lançamento do seu selo editorial, que vai publicar obras que façam pensar e ampliar as temáticas sobre o setor e sobre as maiorias minorizadas. Com a sequência das publicações, a ideia é promover o debate de temas relevantes para a sociedade brasileira e contribuir para seu desenvolvimento que, neste recorte inicial, aborda a trajetória da presença das mulheres em um campo profissional que influencia políticas públicas. E também demonstra como pode-se melhorar a qualidade destas políticas, sejam externas ou internas nas organizações, graças à sua visão plural e sua capacidade de acolhimento de vozes e pleitos variados.
Além de Beatriz Gagliardo, participaram do título diversas executivas, como Suelma Rosa, presidente do IRELGOV; Carolina Venuto, presidente da Abrig (Associação Brasileira de Relações Governamentais), Angela Rehem, Helga Franco, Isabela Rahal, Grazielle Parenti, dentre outras. Até mesmo a capa foi criada por uma profissional da área, que também é ilustradora.
A primeira série do selo tem como tema diversidade e inclusão. “O livro é um sopro de sororidade, porque representatividade importa. Ao longo do processo de construção, conversei com muitas pessoas, não só da nossa área de relações governamentais: coautoras, ou não, homens e mulheres. Pude notar uma linha comum que perpassa muitas histórias. Se temos uma parcela da sociedade que vive e respira o direito das mulheres, equidade de gênero e diversidade, temos também pessoas que não discutem essas questões. E não é por desinteresse ou ignorância, mas sim porque o tema ainda precisa ser muito mais discutido e difundido entre todos nós, independente da área em que atuamos”, explica Beatriz.
Relações governamentais sob a ótica feminina
Dezenove especialistas da área que transformam o país diariamente participam da obra, na qual mostram que é possível discutir sobre política, equidade de gênero, representatividade e diversidade, para além das temáticas do universo feminino.