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DIÁLOGOS IRELGOV - DEZEMBRO de 2019
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Fechamos os estudos
com a visão do setor produtivo
sobre como funcionam suas
interações com o governo. As
múltiplas faces de Relações
Governamentais estavam claras
Lucien Belmonte,
superintendente da Abividro
A heterogeneidade encontrada
entre os profissionais dentro do
grupo do IRELGOV nos proporcionou
mais do que uma simples imersão
no entendimento das práticas
corporativas na China. A cada
aula, visita ou reunião era possível
‘observar a China’ sob os de diferentes
olhares dos setores da economia ali
representados, cada um com sua
complexidade e particularidades
Paulo Campante,
superintendente da Abrasem
A agenda proposta pelo
IRELGOV foi uma oportunidade ímpar
para uma melhor compreensão
de aspectos como formulação de
políticas públicas e interlocução
público-privada na China.
Encontramos um ambiente de
rel gov desafiador e complexo,
porém dinâmico e em rota de
aprimoramento e profissionalização
Larissa Wachholz,
conselheira do IRELGOV e coordenadora da
missão à China
funciona o mercado chinês porque é uma das
nossas prioridades para os produtos do agro
brasileiro”, relata Camila Sande, coordenadora
de Relações Internacionais da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Em inédita parceria com a Associação
de Amizade do Povo Chinês para com os Países
Estrangeiros, entidade de nível ministerial,
o grupo esteve com alguns dos principais
ministérios chineses: Comissão Nacional de
Reforma e Desenvolvimento, Ministério da
Ecologia e do Meio Ambiente, Ministério da
Agricultura e dos Assuntos Rurais e com a Escola
Central do Partido Comunista Chinês, principal
centro de formação e capacitação de quadros
para as instituições de governo da China. “Como
think tank conseguimos fazer visitas que outras
entidades não têm acesso”, analisa Kelly Aguilar,
conselheira do IRELGOV.
“As visitas aos órgãos de governo foram
riquíssimas. Encontramos pessoas que faziam
inveja até mesmo a diplomatas há muito tempo
estabelecidos na China. Conseguimos entender
um pouco melhor o governo”, afirma Lucien
Belmonte, superintendente da Associação
Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro).
“O Estado se vê como um facilitador, estando
sempre atento ao que as empresas precisam
para se desenvolver e competir com o mundo”,
destaca Bruno Perman, presidente do IRELGOV.
Os dez dias de atividades também
incluíram visitas a empresas chinesas,
multinacionais e aulas na Academia de Ciências
Sociais de Xangai e na Universidade de
Pequim. No final da missão, o grupo se juntou
à delegação empresarial que acompanhou a
visita de Estado do Presidente Jair Bolsonaro
à China.
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